
Seria o ClubHouse um LinkedIn de voz?
Aqui estão algumas dicas para aproveitar a plataforma do momento
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Seria o ClubHouse um LinkedIn de voz?
O ClubHouse é um aplicativo com salas de bate-papo de áudio criado nos Estados Unidos no ano passado e que nas últimas semanas chama a atenção de alguns usuários VIPs no Brasil. Por estar disponível somente no sistema operacional iOS (iPhone), são poucos os que podem experimentar a novidade. Passado o meu entusiasmo inicial, tenho olhado de maneira mais cética a curva de crescimento e a criação de conteúdo por lá.
Entrei em algumas salas onde os especialistas de plantão falam sobre tópicos com os quais estou bastante familiarizado, outros nem tanto. E sim, alguns já acreditam que o Clubhouse é o LinkedIn com voz. Em muitas salas o debate é sobre como ganhar o seu primeiro milhão ou ficar rico sem sair de casa, enfim, a mesma turma metida a coach do fracasso de sempre.
Normalmente as salas começam com um tema determinado, mas isso não significa que o papo não possa descambar para outro caminho. Os assuntos vão desde BBB até conversas mais densas relacionadas à política, economia, diversidade, mercado de trabalho e saúde mental, por exemplo.
A dinâmica das salas funciona assim: existe um host (criador da sala), os moderadores são pessoas convidadas pelo host a debater e existem os ouvites, que no decorrer do papo podem pedir a palavra para fazer perguntas e/ou entrar na conversa.
Muitos usuários famosos também dão seus palpites por lá, como os atores Jari Leto e Ashton Kutcher e a apresentadora Oprah Winfrey. No Brasil, participam nomes como Monique Evelle, Renê Silva, Preto Zezé e Nina da Hora. Essa é uma coisa boa da plataforma, você pode trocar ideias com pessoas que você admira sobre qualquer assunto, inclusive sobre trabalho.
Se você tem a oportunidade de experimentar e quer tirar algum proveito para sua carreira no ClubHouse, listei algumas impressões pessoais:
Cinco coisas boas no ClubHouse
Conhecer pessoas com interesses comuns;
Ouvir vozes que não estão em evidência;
Conversar com pessoas que você admira;
Praticar a escuta e diversidade;
Descobrir novos nichos.
Cinco coisas para fugir no ClubHouse
Salas com pessoas palestrinha e fórmulas prontas;
Pseudo-gurus (aka coaching);
Falta síntese em alguns temas;
Quem só quer falar e não ouvir outras pessoas;
Quem quer dizer como usar o Clubhouse.
Vagas desta edição
A Associação Data Privacy Brasil busca uma pessoa para vaga de líder de projetos para auxiliar na gestão e acompanhamento de seus projetos de pesquisa e do planejamento estratégico. O trabalho será realizado remotamente e a carga horária é de 40 horas/semana. Detalhes no edital.
O programa CiberEducação, da Cisco em parceria com o SENAI, tem vagas abertas para capacitação em segurança digital. A formação é gratuita e realizada a distância. As inscrições encerram em 8 de março. Os melhores alunos concorrem a 1.300 bolsas gratuitas para cursos de formação profissional, oferecidas pela Cisco e seus parceiros.
Google abriu inscrições para o seu programa de treinamento e capacitação para mulheres que buscam desenvolver suas carreiras ou negócios no meio digital. Em sua primeira edição on-line, no dia 8 de março, Dia Internacional da Mulher, contará com a presença de convidadas como as executivas Rachel Maia e Sofia Esteves. As inscrições são gratuitas.
A Diversity está em busca de candidatos negros para o Programa de Trainee Ambev 2021. Os interessados devem ter concluído a graduação de dezembro/2018 e julho/2021 (bacharelado, licenciatura ou tecnólogo). Não há exigência de inglês, limite de idade ou foco em instituições de ensino.
A OLX Brasil tem oportunidades abertas para diversas carreiras. São 15 vagas para área de tecnologia, 7 em operações, 6 para desenvolvimento de produtos e 5 na área corporativa. Para candidatar-se a qualquer uma das posições é só acessar a página “Trabalhe conosco".
O Voz da Comunidade realiza a segunda chamada de profissionais de comunicação para preencher duas vagas. A ONG oferece micro bolsas que variam entre R$1.100 e R$1.600. É necessário ser morador de favela e experiência em jornalismo em tempo real. Ter experiência com Wordpress é um diferencial. Interessados devem enviar para melissa@vozdascomunidades.com.br.
A Fundação Getúlio Vargas, no Rio de Janeiro, está em busca de profissional para vaga de analista de conteúdo audiovisual. A pessoa será responsável pelo desenvolvimento de conteúdo em vídeo (concepção, roteiro e edição). Além disso, irá apresentar webséries e demais programas em vídeo da FGV. Os interessados devem enviar e-mail com CV e pretensão salarial para o e-mail: juliana.braile@fgv.br com o assunto “Analista de Conteúdo Audiovisual” no título do e-mail.
A Oliver, em São Paulo, tem 12 vagas abertas para profissionais das áreas de criação e social com experiência em digital, conhecimentos em finanças e/ou investimentos para fazer parte de uma equipe que será responsável por alavancar um grande projeto de um cliente deles. As inscrições podem ser feitas pela página "Trabalhe Conosco" da agência.
Seguem até o dia 3/3, as inscrições para o #AfrotonizarLAB, projeto para a formação de artistas visuais afroindígenas, como objetivo de realizar atividades formativas que estimulem o desenvolvimento de narrativas visuais decoloniais. A imersão criativa terá duração de dois meses, em plataforma online, com cursos ministrados por professores, pesquisadores, produtores e artistas.
A PNUD está com seleção aberta (3 vagas) para assistente de gestão do conhecimento e analista de programa. Os detalhes do cronograma de seleção, documentação e inscrições estão disponíveis na página do órgão. As datas para participar variam de 3 a 12 de março.
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